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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Exercícios Musicais CoV Verão 2021



 Do Baú de Sons da banda Madame Satã - EU ACHO QUE TE AMO 

(letra e música do Inventor do Vento, c.a.albani da silva) 



Cantigas de Ano Novo e Velho de Christina Rossetti, 1862, por CoV
Traduzido e musicado por c. a. albani da silva, o inventor do vento


Releitura CoV de Milton Nascimento e Fernando Brant - MARIA, MARIA





quarta-feira, 15 de julho de 2020

ROCKSTAR




Entre 2001 e 2005 fui ESTRELA do ROCK
Me faltavam dólares, mulheres, drogas e empresários corruptos
Mas eu tinha 3 amigos mais roqueiros do que eu ao lado
Uma gaita de boca emprestada do avô deles
Uma guitarra elétrica sempre meio desafinada
(Que me foi roubada!)
Uma mente cheia de bobagens
A voz pronta para o grito primal da ADOLESCÊNCIA.

Ouça esta composição que fiz pra banda Madame Satã, gravada do jeito que deu, ao vivo, em um ensaio de 2001, em Gravataó/RS. No baixo o Tiagão, na guita o Mick, na batera o Alemão.

OS OLHOS NÃO MENTEM: Mais um pouco e você se vai / Mais um pouco e nós iremos / Assim como os anjos do Inferno / Nós estamos envoltos num mesmo terno / Pois se você é a minha vida / Sem você eu preciso de uma bebida / Você me deixou numa estação de trem / Só eu e minha gaita e mais ninguém / Você me trocou por um cara rico e bonito / Dinheiro, luxúria e algumas joias / Eu fico com meus jeans rasgados / E você com seus carros importados / Eu não tenho uma amante na cama / Mas eu tenho paz de espírito / Você tem todas essas suas joias / Mas não tem o mesmo brilho no olhar...

Vuuuush

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

DESEJO INDECENTE


Assim eram as tardes de verão numa segunda-feira de 2002 em que Madame Satã refrescava o calorão ficando só de sutiã, enquanto desenvolvia estudos no campo da linguística aplicada e se confundia entre tantos amores na COHAB de Gravataó/RS.
Banda Madame Satã:
Carlos Casara, o Adriano: Voz, guitarra, letra e música
Mick Oliveira: Guitarra solo
Tiagão Oliveira: Baixo
Alemão Cristiano: Bateria
Fotografia de 2004, em Guaíba.
Áudio de 2002, em Gravataó/RS.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

EU ACHO QUE EU TE AMO (É VOCÊ HEIN TÁ?)




EU ACHO QUE EU TE AMO (É VOCÊ HEIN TÁ?)
(madame albani satã)

No infinito do espaço sideral
Venha comigo, então tudo tá legal

A seis milhas de distância e tão alto como a Lua
Eu jamais vi você andando na minha rua

Na minha mente, você é o meu desejo
Cão vadio escondido atrás de um beijo

A qualquer hora do dia, na tarde ou na manhã
Seu lábio tem sabor de uma doce maçã

Sintonizado nas curvas do seu corpo
Amor tão louco, algo surreal

Nem Nostradamus previu o frio de um inverno tão quente
Eu tô doente minha alma em chamas chamando por você

Vidas passadas, cartas embaralhadas
Menina linda, eu sou tão feio

Mas o relógio me diz:
que agora eu tô (mais) certo
que agora eu tô (mais) perto
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Madame Satã - Roque Enrow since 2001:
Eu mesmo
Mick Oliveira
Alemão Cristiano
Tiagão Oliveira




terça-feira, 18 de julho de 2017

O blues do cachorro magro (Cheirinho do Capítulo XI dos "Contos Pra Cantar")

     O “Blues do Cachorro Magro” surgiu às 2h15 da madrugada, num verão da Praia de Baunilha, flutuando nos Ares dos Mares do RS, bem provavelmente, fevereiro de 2002. A Mamica dormia o sono dos justos no quarto ao lado e o Inventor do Vento dava seus primeiros mergulhos nas ideias da Modernidade, sentado com o violão e livros na mesa da cozinha.
    Esse blues canta de uma maneira impressionista (coisas da razão juvenil, evidentemente) e embaralha conceitos revolucionários para um nascente coração entre o anarquismo e o comunismo.
    No mínimo, um coração simpatizante das promessas dos Iluministas que inventaram, no século XVIII, a maior de todas as invenções humanas que é o sonho utópico da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade.
    O embalo da canção foi num blues roqueiro mesmo, pois afinal, a rebeldia irreverente e romântica do rock tal qual a negritude do blues um dia fizeram o mundo dançar e isto, por um lado, deu que o sistema capitalista também devorou todas as guitarras, gritos, tambores e piadas roqueiras cuspindo mais uma nova praga-mercadoria (a música pop), envelhecendo, talvez precocemente, essa manifestação musical; por outro lado, porém, o rock - filho do blues das encruzilhadas - despertou lá algumas consciências-cacholas mundo afora, semeando fagulhas críticas & pensativas…
     O “Blues do Cachorro Magro” foi parar, em 2016, no capítulo XI dos “Contos Pra Cantar”, páginas 54 e 55.
Oh yeaaaaah!


O BLUES DO CACHORRO MAGRO
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)

Nada de políticos, nada de tribunais
Nada de polícia, finanças ou capitais
Não importa se você é ateu ou é cristão
Não importa se você é um profeta ou um cagalhão
Não importa a sua cor, a sua dor, o seu nome
Chega de barreiras, chega de fronteiras, arrã!

A lei é uma só, só existe uma lei
O mundo é da gente e não pertence a nenhum rei
Não importa se você é hétero ou é gay
Faça a sua vontade e que a vontade faça o bem, arrã!

Reze para deus, reze para mim
Só não fique aí parado esperando que o mato cresça

Um tempo de mudança está solto no ar
Então é bom que a gente comece a pensar
Pense um pouco, um pouco diferente
E veja que o mundo, o mundo é da gente
Esqueça a tevê, esqueça o jornal
E veja as estrelas lá no alto a brilhar! IéIé!

Preste atenção à voz do coração
E veja se você é realmente o patrão
Preste atenção e olhe muito bem
Qual é o seu direito de querer mandar em alguém?

Sem essa de clonagem
Já basta sermos um
Pra que viver pra sempre sem chegar a lugar algum?
O homem mal sabe viver uma vida só
Imagine a eternidade, ah, tenha dó!

- O Homem é um bicho tão esquisito! Tá sempre procurando por respostas, mas não sabe nem por onde começar as perguntas! –



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Os BLUES do Inventor do Vento

Georg Eisler, Jazz in Montana, 1994

            
            Mãe Nana falou: “Num é assim um Rolling Stone, mai mininu, tu já inventô bocadinhu de blues desde piá. E bem que ocê pudia bolá uma pleilista ae no youtúbio pra módi nóis se adiverti um poko nesses dia tão infame que ocorre”.
            Sempre obedecendo aos caprichos de Mãe Nana, escolhi 07 blues numa retrospectiva artesanal, que começa lá na banda Madame Satã, quando este cantador nem sabia aparar os bigodes, vai até a dupla lunática Barata Atômica & Formiga Nuclear, chegando aos atualmentes do Cavalgando o Vento (CoV).

                                                                                      *(Notas por Prof. Linduarte Cantor)

Sukie Jones: O adolescente deve de ser um primitivo, expressionando-se, por vezes, no gritedo das suas músicas. Foi assim com a ópera-rock “Pornô Cor de Rosa”, da banda Madame Satã, em 2002.


Pelos cinco mil alto-falantes: Garota, rua, uísque e violão: os segredos de um bom blues, existencialista. 2004.

O blues do cachorro magro: O anarquismo é a última salva-guarda da utopia. 2004.


Só quem me ama é a minha mãe: Uma homenagem da banda Madame Satã, Gravataí/RS, em 2004, a uma das mães do blues: Alberta Hunter (1895 a 1984).


Vocês vão ter que me aturar: Existem por aí muitos tricksters: Hermes no lombo do vento grego; Exu Legba mamando nas tetas da Mãe África; a Lebre e a aranha Anansi na savana dos leões depois que passa o Saara; o Rei Macaco voador de nuvens nas montanhas da China antiga; Tanuki, o guaxinim por dentro da túnica das gueixas japonesas; o Corvo, o Coiote procurados sem recompensa no velho Oeste pelo gaudério Pedro Malasartes. 2004.


Nana (Blues): Mãe Nana é a que teve 140 filhos e determinou o destino de cada um deles quando que os ia parindo ao som do blues do samba e do brega, suas paixões de toda uma vida, bem comprida, aliás. 2011.


História do Bugio na Selva de Pedra: Registro ao vivo em festival de cantadores que caminham sobre as águas e rolam no lodo dos rios Mississipi, Gravatahy e Guayba: Canções que nascem do barro. 2016.



quarta-feira, 13 de julho de 2016

Dia do Rock? Dia de Revirar o Baú de Sons da Banda Madame Satã



Dia do Rock?
Dia de revirar o Baú de Sons da maior banda da galáxia:
A banda MADAME SATÃ
De Gravataí/RS
Ao Cosmos infinito
Roque enrow since 2001

PELOS 5000 ALTO-FALANTES
(C. A. Albani da Silva, 2004)

Vá! E faça tudo que ‘cê queira fazer
O mundo inteiro pode estremecer
Você é uma bomba de idéia e razão

Vá! E fique atento para ao lado olhar
Você bem sabe, eles vão te pegar
Se você não atentar e cuidar

Vê! Que o pensamento é o exercício da fé
Deusi deu a força se mantenha de pé
Agora é hora de parar e pensar

Vá! Há um universo sempre em grande expansão
Garota nua, uísque e violão
São os segredos de um bom blues

Crê! No meio termo entre o céu e o chão
Está você com a sua opção
De ser um homem feliz ou não

Entenda! Só se vive esta vida uma vez
Misture o lôko com sua lucidez
Mas é difícil viver sem errar

Veja! Todo homem é um ser capaz
Se acreditar naquilo que faz
Você verá o que é o amor

Me diga! Que você teme o seu velho patrão!?!
Mas seu patrão é o seu coração
O tempo não demora a passar

Veja! O olhar daquela linda menina
Tão belo e doce, frágil ainda
Mas quem sabe ela vai te matar

Vá! Mostre sua cara
Cobre caro pelo raro
Esqueça o que não presta
Veja a donzela observando
A bruxa cruzar
A grande Lua amarela
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Carlos Albani: Voz e guitarra
Mick Oliveira: Guitarra solo e vocais de apoio
Tiago Oliveira: Contrabaixo
Alemão Cristiano: Bateria