sábado, 25 de julho de 2020

ASSOMBRO



Do alto do Morro Itacolomi, quero dizer, do Macchu Picchu, Charles Adrián-Rojo lança seu segundo single internacional: ASSOMBRO. Um singelo poema do Inventor do Vento sobre como o mundo poderá ser bem melhor após essa amarga pandemia.


ASSOMBRO: 1. Somos todos paganos ese día tán bueno / Ese buen día: assombro / Para leer un libro / Hacer amigos / Soñar contigo brindando una cerveza / Para leer un libro / Hacer amigos / Renunciar algunas certezas / 2. Somos todos paganos ese día tán bueno / Ese buen día: assombro / Muy calmo y lento / Después de la revolución / De la pereza / En ciudades sin el dolor de las armas / Sin barriadas, sin palácio / Nin guardas / Será el fin / De la dictadura del dinero / Sin cinismo del paraíso en el cielo / 3. Somos todos paganos ese día tán bueno / Ese buen día: assombro / Una nueva película / En la vista de toda la gente / Sin la valentia y capa de héroe / Al releer un libro / Reunirse con amigos / Caminando para limpiar la cabeza



(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)
Lab. de Sons do Vento, Julho de 2020.
Siga: @cavalgando_o_vento
Leia: cavalgandoovento.blogspot.com.br

sábado, 18 de julho de 2020

CHARLES ADRIÁN-ROJO



É com grande surpresa e alegria que fiquei sabendo esta semana, em plena semana do rock, que meu amigo, o cantor castelhano, nascido no Gravataó/RS, CHARLES ADRIÁN-ROJO, regravou, obviamente, em espanhol, a composição que fiz em 2001 para a banda Madame Satã “Os olhos não mentem”. E o mais incrível: a música já é a mais ouvida na Espanha, com milhares de orelhas conectadas em Castela, Aragão, Andaluzia e País Basco… Uau! Vuuuush

quarta-feira, 15 de julho de 2020

ROCKSTAR




Entre 2001 e 2005 fui ESTRELA do ROCK
Me faltavam dólares, mulheres, drogas e empresários corruptos
Mas eu tinha 3 amigos mais roqueiros do que eu ao lado
Uma gaita de boca emprestada do avô deles
Uma guitarra elétrica sempre meio desafinada
(Que me foi roubada!)
Uma mente cheia de bobagens
A voz pronta para o grito primal da ADOLESCÊNCIA.

Ouça esta composição que fiz pra banda Madame Satã, gravada do jeito que deu, ao vivo, em um ensaio de 2001, em Gravataó/RS. No baixo o Tiagão, na guita o Mick, na batera o Alemão.

OS OLHOS NÃO MENTEM: Mais um pouco e você se vai / Mais um pouco e nós iremos / Assim como os anjos do Inferno / Nós estamos envoltos num mesmo terno / Pois se você é a minha vida / Sem você eu preciso de uma bebida / Você me deixou numa estação de trem / Só eu e minha gaita e mais ninguém / Você me trocou por um cara rico e bonito / Dinheiro, luxúria e algumas joias / Eu fico com meus jeans rasgados / E você com seus carros importados / Eu não tenho uma amante na cama / Mas eu tenho paz de espírito / Você tem todas essas suas joias / Mas não tem o mesmo brilho no olhar...

Vuuuush

terça-feira, 7 de julho de 2020

Papel Transparente


Chuva caindo sem pedir licença...
No vinho de Neruda,
Saul Bellow e Antonio Skármeta.

Anotando cartas de papel transparente
Rascunho de alívios
Impossível imediatos
Longo, lento, atento.

Vuuuush

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Devassos no Paraíso

Devassos no Paraíso (4ª edição, revista e ampliada): A ...
Livro marcante. Inspiração para ajudar a nos desarmar de estúpidos preconceitos e ranços com quem expressa o seu amor, sentimento tão universal e necessário, que vem de maneiras diferentes. Vuuush

terça-feira, 23 de junho de 2020

Júlio Cortázar


"Foi destes contos que saiu a expressão leitmotiv: cavalgando o vento".
Vuuush
C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento

Bob Dylan - The Lyrics 1961-2012


"Meu primeiro professor de poética aplicada. O cara que levou poesia para o centro da indústria cultural no século XX. De cantor de protesto a roqueiro concretista a cantor de mambembe e vaudeville a profeta gospel a cantor brega a trovador de um blues sujo retrô futurista a teólogo e erudito da Roma antiga a prêmio Nobel de Literatura".
Vuuush
C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento

Viva o povo brasileiro



"Uma das leituras mais inspiradoras e vertiginosas que fiz durante os anos de faculdade de História (lá por 2005). Leitura não-obrigatória, barroca, histórica, realista, mágica, lírica, trágica, cômica. Ritmo e fluidez incríveis desde uma alminha que encarna na Bahia tomada por holandeses em 1600 e pico até os anos de chumbo do militarismo brazuka na década de 1970".
Vuuush
C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento

sábado, 20 de junho de 2020

A formação da leitura no Brasil

"Marisa Lajolo e Regina Zilberman apresentam aqui um traçado consistente do nascimento, da consolidação e das transformações das práticas de leitura da sociedade brasileira, sem ignorar o fato de que cada época, cada obra e cada autor trazem consigo características próprias. Por esse viés, acompanhamos, fascinados, o amadurecimento do leitor - o que, por consequência, também nos esclarece sobre as conexões intrínsecas entre o universo fantasioso (e fantástico) da literatura e o mundo social em que habitamos". 

A busca da língua perfeita

"A ideia de que alguma vez existiu uma linguagem que expressasse de forma perfeita e inequívoca a essência de todas as coisas e conceitos possíveis ocupou as mentes dos filósofos, teólogos e místicos por pelo menos dois milênios. Neste livro, Umberto Eco investiga esse projeto utópico de se descobrir uma língua original, perfeita e única para todo o gênero humano".

RACISMOs

"Uma conhecida máxima diz que é preciso estudar o passado para compreender o presente e construir o futuro. Nesse sentido, ao provar que não há uma tradição constante de racismo - que não é portanto, algo linear ou inerente à condição humana -, Bethencourt amplia nossa compreensão das relações interétnicas e contribui para o fim da história desse preconceito". 

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Bertrand Russel - Por que os homens vão à guerra?


"O princípio supremo, tanto na política quanto na vida privada, deveria ser o de promover tudo o que for criativo e, assim, diminuir os impulsos e desejos que giram em torno da posse". Esta obra constitui potente reflexão sobre os elementos que levam o homem a estados de beligerância e os níveis em que isso poderia ou deveria ser evitado, contribuindo decisivamente para a fama de Russell como crítico social e pacifista.

Tradução de Renato Prelorentzou

sexta-feira, 5 de junho de 2020

JOSÉ CHAGAS



JOSÉ FRANCISCO das CHAGAS (1924-2014)

PALAVRADOR / A PALAVRA ACESA (Da Paraíba e São Luís do Maranhão)
Vuuush


















 





terça-feira, 2 de junho de 2020

#antifa #blacklivesmatter


Viva a NEGRITUDE!

Viva o AFRICANTO dos TINCOÃS!

Que banda, meu irmão, que banda!


Que voz BIA FERREIRA!

Que canto SOUL!

#COTA NÃO É ESMOLA!

Vuuush




sexta-feira, 8 de maio de 2020

FALSO PROFETA



FALSO PROFETA (BOB DYLAN): 
1.Outro dia que não acaba Outro navio partindo / Outro dia de raivade amargura e dúvida / Eu sei como isso aconteceu / Eu vi isso começar / Abri meu coração pro mundo e o mundo me engoliu / 2. Olá, Marilu / Olá Dona Pérola / Minha turma vem do submundo / Nenhuma estrela no céu brilha mais que vocês / As garotas são um negócio que eu faço também / 3. Sou inimigo de traições / Inimigo do conflito / Inimigo da não vida vivida sem sentido / Não sou um falso profeta / Apenas sei o que sei / Eu vou somente onde os solitários podem ir / 4. Sou o primeiro dentre os iguais / Ninguém me ganha / Última bolacha do pacote / Pode jogar uma pá nos outros / Enterrá-los pelados só com prata e ouro / A sete palmos do chão e depois rezar um pouquinho / 5. O que tu estás procurando / Não há nada pra se ver / Apenas uma brisa me envolvendo / Vamos passear no jardim / Tão comprido e largo / Podemos sentar na sombra ao lado do fonte / 6. Procurei no mundo todo / Pelo Santo Graal / Eu canto canções de amor / Canto também canções de traição / Não repare na minha bebida / Nem na minha comida / Escalei aquela montanha de espadas com os pés-descalços / 7. Tu não me conhece, queridinha / Nunca vai adivinhar / Não pareço nem um pouco com essa pinta de fantasma que tenho /Não sou um falso profeta / Só digo o que digo / Estou aqui para me vingar da cabeça de alguém / 8. Estenda sua mão / Não existe nada pra se agarrar / Abra bem a boca / Vou enchê-la com ouro / Oh pobre diabo, procure se quiser /A Cidade de Deus fica no alto daquela lomba / 9. Olá, estrangeiro / Um solene tchau / Você governou esta terra / Mas eu também / Você perdeu a sua mula / Seu cérebro está envenenado / Vou te acorrentar e algemar / 10. Sabe, queridinha / Esse tipo de vida que levo / Quando teu sorriso se encontra com o meu, quer dizer alguma coisa / Não sou um falso profeta / Não sou a noiva de ninguém / Não me lembro quando nasci / Já esqueci até de quando morri…


(Livre tradução por Inventor do Vento, C. A. Albani da Silva)

terça-feira, 5 de maio de 2020

LÍNGUA, DITADURA E POESIA


É dia da língua portuguesa, cumpádi.
A língua dos nossos pensamentos. Filha do latim.
280 milhões de seres, mais os que já se foram, pensam na língua do marinheiro Camões.
Nesta semana novamente alguns paspalhos utilizaram nossa língua pra lamber general e pistoleiro.
Enquanto isso, grandes poetas se foram: por causa da pandemia ou enojados de envelhecer à sombra do fascismo - palavra também do latim que significa “açoitar os escravos”. Claro, para a extrema-direita, hoje no governo federal, escravos são todos aqueles que discordam de seus lucros, preconceitos e armas.
O poeta ALDIR BLANC foi o herdeiro direto de Noel Rosa, cantar as letras do samba como documentos do morro, das crônicas do carnaval, da cerveja quente da vida noturna.
O poeta do corpo FLÁVIO MIGLIACCIO foi um grande cômico brasileiro encenando o lado infantil do riso sem apelar para o riso dos ratos.
O poeta CIRO PESSOA abriu a sonífera ilha de nosso surrealismo, porque não será o medo da loucura que nos fará arriar a bandeira da imaginação.
Uma boa notícia no dia de hoje: O Velho Marx, maior pensador do século XIX, comemora 202 anos de nascimento. O primeiro filósofo, cumpádi, a colocar a classe trabalhadora no centro da sociedade.
(c. a. albani da silva, o inventor do vento, 05/05/2020)





sexta-feira, 1 de maio de 2020

DIA dos TRABALHADORES


Em 1888 abolimos a escravidão.

Em 1917 fizemos a primeira greve geral, sindical e anarquista.

Em 1922 fundamos o partido comunista.

Em 1943 conquistamos a Carteira de Trabalho, apesar da ditadura de Getúlio Vargas.

Em 2002 elegemos um operário metalúrgico presidente da república.

Em 2010 elegemos a primeira mulher presidenta.

O resto, meu amigo, é só a história da burguesia. E o que eles querem mesmo é a velha receita pra fazer mão de obra barata…

Vuuuush