terça-feira, 29 de maio de 2018

MODA CAIPIRA da III GUERRA MUNDIAL




A DISTOPIA anda na cabeça de muita gente
E não só na dos caminhoneiros
A minha viola, La Chica,
Me perguntou então:
Como seria uma “festa” junina
Depois do fim do mundo?
Pedi ajuda ao Bob Dylan
Para podermos cantar uma
MODA da III GUERRA MUNDIAL...

terça-feira, 22 de maio de 2018

Quando o Vento sorri


Quando o Vento sorri
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)

Lá vem o Vento!
O Vento
Que arrasta
Descabela
Destelha
E destampa

Lá vem o Vento!
Nordeste – Quente e Opressor
Sul – Melancólico e Gelado
De Finados – Soprando na cara o pó que viraremos

Já vem o Vento!
Loas às Tempestades!
Glória aos Furacões!
Lembranças a Hermes
Mercúrio – Exu – E a toda a Ventania

Só não venham
Agora
As brisas mansas
Marolinhas
E outras
Calmarias

Já está aqui o Vento!
E que mais nada fique
De pé então
Nem as árvores, nem os postes, nem os deuses
Nem o Amor
Nem os mastros das bandeiras
Nem as perucas das velhas
Nem as Ideias de Jerico

Sopra o Vento!
Voam pelos ares
Cadeiras
O lixo
Dança a
Sacola Plástica
A bola inalcançável
Já não faz mais a criança feliz
Nem o boné
Aperta os miolos
De mais uma Cabeça de Vento

Ri o Vento
Pois
Não
Nada Mais
Rebelde
Do
Que Ele.
(Do capítulo XIV do livro "Contos Pra Cantar" -
"Sujar a casa e andar sem roupas")

sábado, 19 de maio de 2018

Maio de 1968: É proibido proibir



Maio 1968 / Maio 2018 / Maio 2068:

A utopia da utopia?

Releitura de
"É proibido proibir"
de Caetano Veloso
por Cavalgando o Vento:
Albani: Voz e baixo
Aline: Violão e vocais
Alemão: Tambor
Cléo: Meia lua e vocais
Jujuba: Vocais e poema incidental
"Romanceiro da Inconfidência" (trecho) de Cecília Meireles.
Vuuuuush

sábado, 12 de maio de 2018

130 Anos Abolição: SOU NEGRO


Treze de Maio Faz 130 anos da Abolição da Escravidão No Brasil Já imaginou ser Uma mãe negra Em tempos de escravatura? ---------------------------- Seguimos trabalhando Para abolir O fantasma da escravidão... ---------------------------- Sou Negro (Poema de Solano Trindade / Música de C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento) A Dione Silva Sou Negro meus avós foram queimados pelo sol da África minh´alma recebeu o batismo dos tambores atabaques, gonguês e agogôs Contaram-me que meus avós vieram de Loanda como mercadoria de baixo preço plantaram cana pro senhor de engenho novo e fundaram o primeiro Maracatu. Depois meu avô brigou como um danado nas terras de Zumbi Era valente como quê Na capoeira ou na faca escreveu não leu o pau comeu Não foi um pai João humilde e manso Mesmo vovó não foi de brincadeira Na guerra dos Malês ela se destacou Na minh´alma ficou o samba o batuque o bamboleio e o desejo de libertação... -------------------- Albani: Voz, música, violão Alemão: Percussão Antonio: Bansuri