quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ventosos Momentos - Lançamento do CD (Estúdio LACOS Bar, 14/12/2013)

Nara L. de Oliveira, Ilustração sobre a música “Colar” (C. A. Albani da Silva), quase verão de 2013


CoV Lançamento CDVentosos momentos no Estúdio LACOS Bar, 14/12/2013.






* Para ver as fotos desta noite em que o Vento soprou forte, acesse nosso Feicebuques

* E para ajudar a manter viva as utopias, com mais músicas, vídeos, poemas, contos e ficções, encomende o seu CD do "CoV": cavalgandoovento@gmail.com / carlosadriano.albani@gmail.com 
(51) 9678 7681 


Por fim,
um poema e uma prosa pro Natal e pro Ano Novo – só não sei mais qual seria pro Natal e qual seria pro Ano Novo...
Jardim interior
(Mário Quintana, 1906 a 1994, do livro “A Cor do Invisível” - 1989)

Todos os jardins deviam ser fechados,
Com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte
pudesse cantar
sozinha
entre o vermelho dos cravos.
O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente.


Tia Júlia e o escrevinhador
Pensou que seria uma ocasião privilegiada para pôr à prova a norma moral que havia feito sua desde jovem e segundo a qual era preferível compreender do que julgar os homens. Não estava nem horrorizado, nem indignado, nem surpreso demais.
(Dr. Alberto de Quinteros, conforme Mario Vargas Llosa, 1977)


P.S.: Durante as férias escolares o Vento sopra mensalmente
Até Breve!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

(Guajira) Para os novos tempos

Paul Cézanne, Natureza morta com cortina, jarro e fruteira, 1893 a 1894


(Guajira) Para Os Novos Tempos  
Versão “Natureza Morta”, 11.12.2013

C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento: Letra e música, voz e violão
Mick Oliveira: Guitarra
“Alemão” Cristiano: Cajón
Part. Esp.: Antônio Ramos – Flauta

Nesse mundo velho, medonho, maluco
Nem sempre é fácil achar explicação
Pra um sentimento que brota do nada
Pra desilusão com a menina amada
Pra demora em explodir outra revolução

Nesse mundo velho, medonho, biruta
Nem sempre é fácil achar solução
Pra indiferença e para o preconceito
Pra um coração vazio no peito
Pra o verniz na cara-de-pau do cínico

Nessa hora mal-dormida da madrugada
Nem sempre é fácil esquecer o próprio umbigo
E lembrar a juventude árabe
Tomando as ruas pela liberdade
Liberdade pra arriscar mudar sua Nação

Se um dia você se perder
E sentir falta só das coisas bobas
Então terá valido a pena viver?










quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ao vivo na lavanderia

Pierre-Cécile Puvis de Chavannes, Jovens gurias na praia, 1879


Sobre a arte de fazer arte nas lavanderias:
"Ao invés de lavar roupa suja, procuramos fazer poesia, isto não sendo possível, no mínimo, daí tentamos a música".
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)


CoV Até Breve (ao vivo na lavanderia - Parte 1): Em meio aos preparativos pro lançamento do disco do CoV, no Estúdio LACOS Bar (14/12), a Ventania vai soprando em vários lugares e com a participação mais que especial do Batera do Vento: Alemão Cristiano. 

CoVDiga Cá (ao vivo na lavanderia – Parte 0): O que faz a diferença no Brasil? Me diga cá, senhora...


Quem é o poeta
(Tadeusz Rózewicz*, 1921)

Poeta é aquele que escreve poemas
e aquele que não escreve poemas

poeta é aquele que arrebenta grilhões
e aquele que coloca grilhões em si próprio

poeta é aquele que crê
e aquele que não consegue crer

poeta é aquele que mentiu
e aquele que foi iludido

poeta é aquele que comeu da mão
e aquele que decepou as mãos

poeta é aquele que parte
é aquele que não consegue partir
(Da coletânea “Céu vazio” – 63 poetas eslavos, organização e tradução de Aleksandar Jovanovic)


* Adquira já o seu disco do “CoV”, com produção de Cleiton Amorim e apoio do FUCCA, ajudando assim a manter viva as utopias, garantindo também seu lugar no show de lançamento do dia 14/12 (a partir das 21h, no Estúdio LACOS Bar, Rua Dona Palmira, 234, Granja Esperança, Cachoeirinha/RS).

cavalgandoovento@gmail.com / (51) 9678 7681