quinta-feira, 28 de maio de 2015

T. Rex

T Rex, Electric Warrior, 1971

  Os Tiranossauros são um gênero de dinossauros terópodas coelurossauros (mais conhecidos como T-Rex ou Tiranossauro Rex) que viveram durante o final do período cretáceo, há aproximadamente 65 milhões de anos, em toda a região que hoje é a América do Norte. O único representante do gênero é Tyrannosaurus rex, que ganhou a alcunha nomenclatural de rex por ter sido considerado o maior dinossauro carnívoro por um longo tempo. Popularmente, pode ser referido como T-Rex, apelido usado até mesmo entre a comunidade científica. 
(Wikipédia, 28.05.2015)

   Um exemplar temporão apareceu e devorou o coração das menininhas com muita purpurina na Grã-Bretanha dos 1960 e 1970. Seu fóssil foi encontrado no Sul do Brasil, entre Santa Maria e o rio Gravataí, por um arqueólogo surrealista, no começamento do século XXI. (Inventor do Vento, 32.05.2015)

T RexChildren of the revolution

T RexLife´s a gas

T RexCadillac:

T RexBuick Mackane:

T RexMambo Sun:

quinta-feira, 21 de maio de 2015

O Esqueleto (em três tempos)

leonaM, O Esqueleto dança tango, sempre & sempre

O Esqueleto

(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)

O Esqueleto subiu no palco
e começou a bailar
Não agradou lá muito a platéia
pois sua bunda era pouco carnuda

O Esqueleto foi a uma festa
Botou seu traje de luto
Pois, você sabe, roupa de gala,
para o Esqueleto, é paletó de defunto!

O Esqueleto foi bater raio-X
Ofereceram cafezinho, ele não quis
Sabe ele muito bem, que o café faz mal pro coração
Sim, sim, hoje em dia não é mais o Amor, não!

O Esqueleto sentiu-se tão sozinho
Comprou um cachorro e encheu de carinho
Um dia pegou no sono, o cachorro esqueceu quem era o seu dono
Enterrou-o no jardim
Pobre esqueleto, enfim!

Quando vivia só, vivia em paz
Mas veja o que uma má companhia faz!


CoV  O Esqueleto (Versão Valsinha Circense): 10ª faixa do CD do CoV finalizado em 2013.


CoV  O Esqueleto (Versão Laboratório de Sons do Vento): Gravada no inverno de 2012.



CoVA Menininha Ventosa & O Esqueleto: Uma tarde na Praia de Baunilha no verão de 2014.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Ramalhete de flores de fogo

João de Barro correndo pro mar em 2014


Ramalhete de flores de fogo (que a chuva apagou)
C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento

Sempre gostei das mentiras que você dizia pra mim
Sempre assisti aos filmes que você achava ruim
Sempre sonhei com aquele beijo que você não me deu
Sempre rezei pra todos os deuses que você nunca creu

Sempre bebi todas as doses que você rejeitou
Sempre lutei por utopias que você tantas vezes negou
Sempre reli aquele livro que você nunca acabou
Mas ainda assim, sinto falta de ti (4x)

Sempre ri das piadas mais tolas nas horas impróprias
Mas nunca engoli a vergonha de artimanhas inglórias
E nunca esqueci daquilo tudo que outros tantos logo esquecem
Eu nunca pedi nada daquilo que você não pudesse me dar
Vejo a verdade como algo relativo, mas nem tanto assim (2x)

Sempre busquei um samba blues no lugar desse seu pop tão frívolo
Mas nunca evitei saborear desse teu doce veneno no umbigo
Do amargo provei quando colhi a tempestade que outro alguém semeou
Vou lhe entregar um ramalhete de flores de fogo que a chuva apagou
Mas ainda assim, sinto falta de ti (4x)

* Faixa do álbum "Cavalgando o Vento", gravado entre Julho de 2012 e Agosto de 2013, no Estúdio LACOS, em Cachoeirinha/RS, com a produção de Cleiton Amorim e apoio do FUCCA (Fundo da Cultura de Cachoeirinha).

Ficha técnica da canção:
Letra, Música, Voz: C. A. Albani da Silva
Violões, Guitarras, Vocal de Apoio: Mick Oliveira
Sopros: João Cândido
Baixo, Bateria, Percussão e Teclado: Daniel "San"
Técnico de Áudio: Luan Henrique
Produção: Cleiton Amorim



segunda-feira, 4 de maio de 2015

E Só

Oscar Boeira, Harmonia Dourada, sem data


E Só
(C. A. Albani da Silva)

No rádio tocando Carmem Miranda
Nas mãos um livro sobre Van Gogh
Ao lado um velho violão desafinado
E Só

No rádio tocando Joan Baez
No bolso a grana apertada do fim do mês
Ao lado um velho violão desafinado
E Só

No rádio tocando Dorival Caymmi
Nas mãos um livro sobre Goya
Ao lado um velho violão desafinado
E Só

No rádio tocando Mercedes Sosa
Nas mãos um livro sobre Ghandi
Ao lado um velho violão desafinado
E Só

No rádio tocando Rolling Stones
Nas mãos um livro do Che (Guevara)
Ao lado um velho violão desafinado
E Só

No rádio tocando Victor Jara
Nas mãos um livro de Machado de Assis
Ao lado um velho violão desafinado
E Só

No rádio tocando Raul Seixas
Nas mãos um volume de Dom Quixote
Ao lado um velho violão desafinado
E Só

No rádio tocando Jackson do Pandeiro
Nas mãos um livro de Lima Barreto
E no papel versos não escritos de um poema
E Só

No rádio tocando Gelson Oliveira
Nas mãos um livro de Alejo Carpentier
No peito um tolo coração desafinado
E Só

No rádio tocando Lupicínio Rodrigues
Nas mãos um livro de Karl Marx
No coração uma menina morena
E Só

(Gravada no Laboratório de Sons do Vento, abril de 2015)