João de Barro correndo pro mar em 2014
Ramalhete de flores de fogo (que a chuva apagou)
C. A. Albani da Silva, o
Inventor do Vento
Sempre gostei das
mentiras que você dizia pra mim
Sempre assisti aos
filmes que você achava ruim
Sempre sonhei com
aquele beijo que você não me deu
Sempre rezei pra todos
os deuses que você nunca creu
Sempre bebi todas as
doses que você rejeitou
Sempre lutei por
utopias que você tantas vezes negou
Sempre reli aquele
livro que você nunca acabou
Mas ainda assim, sinto
falta de ti (4x)
Sempre ri das piadas
mais tolas nas horas impróprias
Mas nunca engoli a
vergonha de artimanhas inglórias
E nunca esqueci
daquilo tudo que outros tantos logo esquecem
Eu nunca pedi nada
daquilo que você não pudesse me dar
Vejo a verdade como
algo relativo, mas nem tanto assim (2x)
Sempre busquei um samba blues no lugar desse seu pop tão frívolo
Mas nunca evitei
saborear desse teu doce veneno no umbigo
Do amargo provei
quando colhi a tempestade que outro alguém semeou
Vou lhe entregar um
ramalhete de flores de fogo que a chuva apagou
Mas ainda assim, sinto
falta de ti (4x)
*
Faixa do álbum "Cavalgando o Vento",
gravado entre Julho de 2012 e Agosto de 2013, no Estúdio LACOS, em Cachoeirinha/RS, com a produção de Cleiton Amorim e apoio do FUCCA (Fundo da Cultura de
Cachoeirinha).
Ficha técnica da canção:
Letra, Música, Voz: C. A.
Albani da Silva
Violões, Guitarras, Vocal de Apoio: Mick Oliveira
Sopros: João Cândido
Baixo, Bateria, Percussão e Teclado: Daniel "San"
Técnico de Áudio: Luan
Henrique
Produção: Cleiton
Amorim
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