Canções, poesia e ficções. Ventiladores contra o Inferno geral em que estamos metidos.
sexta-feira, 28 de julho de 2017
quinta-feira, 20 de julho de 2017
terça-feira, 18 de julho de 2017
O blues do cachorro magro (Cheirinho do Capítulo XI dos "Contos Pra Cantar")
O
“Blues do Cachorro Magro” surgiu às 2h15 da madrugada, num verão
da Praia de Baunilha, flutuando nos Ares dos Mares do RS, bem
provavelmente, fevereiro de 2002. A Mamica dormia o sono dos justos
no quarto ao lado e o Inventor do Vento dava seus primeiros mergulhos
nas ideias da Modernidade, sentado com o violão e livros na mesa da
cozinha.
Esse
blues canta de uma maneira impressionista (coisas da razão juvenil,
evidentemente) e embaralha conceitos revolucionários para um
nascente coração entre o anarquismo e o comunismo.
No
mínimo, um coração simpatizante das promessas dos Iluministas que
inventaram, no século XVIII, a maior de todas as invenções humanas
que é o sonho utópico da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade.
O
embalo da canção foi num blues roqueiro mesmo, pois afinal, a
rebeldia irreverente e romântica do rock tal qual a negritude do
blues um dia fizeram o mundo dançar e isto, por um lado, deu que o
sistema capitalista também devorou todas as guitarras, gritos,
tambores e piadas roqueiras cuspindo mais uma nova praga-mercadoria
(a música pop), envelhecendo, talvez precocemente, essa manifestação
musical; por outro lado, porém, o rock - filho do blues das
encruzilhadas - despertou lá algumas consciências-cacholas mundo
afora, semeando fagulhas críticas & pensativas…
O
“Blues do Cachorro Magro” foi parar, em 2016, no capítulo XI dos
“Contos Pra Cantar”, páginas 54 e 55.
Oh
yeaaaaah!
O
BLUES DO CACHORRO MAGRO
(C.
A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)
Nada
de políticos, nada de tribunais
Nada
de polícia, finanças ou capitais
Não
importa se você é ateu ou é cristão
Não
importa se você é um profeta ou um cagalhão
Não
importa a sua cor, a sua dor, o seu nome
Chega
de barreiras, chega de fronteiras, arrã!
A
lei é uma só, só existe uma lei
O
mundo é da gente e não pertence a nenhum rei
Não
importa se você é hétero ou é gay
Faça
a sua vontade e que a vontade faça o bem, arrã!
Reze
para deus, reze para mim
Só
não fique aí parado esperando que o mato cresça
Um
tempo de mudança está solto no ar
Então
é bom que a gente comece a pensar
Pense
um pouco, um pouco diferente
E
veja que o mundo, o mundo é da gente
Esqueça
a tevê, esqueça o jornal
E
veja as estrelas lá no alto a brilhar! IéIé!
Preste
atenção à
voz do coração
E
veja se você é realmente
o patrão
Preste
atenção e olhe
muito bem
Qual
é o seu direito de querer mandar em alguém?
Sem
essa de clonagem
Já
basta sermos um
Pra
que viver pra sempre sem chegar a lugar algum?
O
homem mal sabe viver uma vida só
Imagine
a eternidade, ah, tenha dó!
-
O Homem é um bicho tão esquisito! Tá sempre procurando por
respostas, mas não sabe nem por onde começar as perguntas! –
quinta-feira, 13 de julho de 2017
#OCorvoNaNuvem 01
#OCorvoNaNuvem
C.
A. Albani da Silva, o Inventor do Vento
O
corvo é criança / Veja seus traços rabiscados / Em dias de meme
pensamento
O
corvo vai viver no mundo das nuvens / Inventar charges rupestres
Desenhos
para se colorir / Em um livro já colorido
Por
pessoas nervosas / Se acalmando tiquinho
Para
pessoas loucas / Loquearem um pouco mais
Ah!
Dois o corvo é:
Corvo
Lembrado & Corvo Pensado
Boa
leitura!
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