quinta-feira, 16 de agosto de 2012


Ralph Singh Para Vereador
00666
De mãos dadas com Vishnu o povo pode mais
Coligação Por Uma Isabella Mais Bella
PSI – PEI - PCI

Para Prefeito Vá de 00171 – Odorico Paraguaçu

Ficha do Candidato

Nome Completo: Ranjit "Ralph" Kripalsingh
Data de Nascimento: Em algum dia de 1967
Filiação: V.S. Naipaul (1932), Gurudeva (?), Sra. Kripalsingh (?)
Partido: Partido Socialista de Isabella (PSI)
Religião: Sikh
Escolaridade: Graduado em Economia pela London School of Economics
Estado-civil: Divorciado
Time: Grêmio FBPA
Comida Predileta: Banana frita
Hobby: Críquete; redigir seu livro de memórias; fazer mímicas
Propostas: 1) Proclamar a independência de Isabella; 2) Nacionalizar os canaviais; 3) Renegociar os royalties da bauxita; 4) Unificar as polícias, criando uma força civil de segurança.

Daft PunkTechnologic (2005):

Curiosidade: R. Singh é filho do professor Kripalsingh, aquele que nos anos 1930 virou o profeta Gurudeva. Gurudeva criou um novo Arraial de Canudos nas montanhas de Isabella junto dos estivadores então em greve. 

Jackson do Pandeiro Chiclete com Banana (1959): 

Luísa MaitaAlento (2010): 

 Breve Histórico de Ralph Singh: 
   Ralph Singh é filho de imigrantes indianos, de religião sikh e hindu, chegados a Isabella na década de 1920 quando tanto a ilha caribenha quanto a Índia pertenciam ao Império Britânico. A família de sua mãe fez fortuna com a fábrica Bella Bella, fabricante autorizada da Coca-Cola em Isabella.
     Aos 18 anos, Singh partiu para Londres, onde se formou em Economia na London School of Economics e lá conheceu a 1ª esposa, Sandra. Após formar-se em Londres, retornou a Isabella quando então construiu, tendo muito sucesso comercial, o loteamento de classe média CripplevilleEm 1961 foi nomeado Ministro da Economia do Governo Browne, em Isabella. Foi também um dos fundadores do Partido Socialista de Isabella (PSI), sendo notório colaborador do jornal do Partido. 
Pearl Jam Do The Evolution (1998): 

 Pato FuEu (Graforreia Xilarmônica, 2011): 


Depoimentos:
            Deschampneufs (colega no Colégio Imperial): Votar em Ralph Singh é votar na milenar sabedoria brâmane. Se realizar um mau governo no seu mandato, Singh ainda terá o infinito Sansara para tentar fazer alguma coisa. Além de ser punido com um Karma em caso de corrupção.
            
         Cecil (primo e gerente executivo da Bella-Bella Coke Ltda.): Ralph sempre foi um guri bom. Puxou mais do lado da nossa família (materna). A família do pai não vale nada.
            
          Sally (1ª namorada): Até hoje me lembro dos doces beijos de Ralph. No fundo, todo homem continua sendo eternamente um menino.
            
       Major Grant (professor no Colégio Imperial): Muitos pensam que foi o pai de Kripalsingh, Gurudeva, o inventor da greve. Nem ele nem os estivadores de Isabella. A greve foi inventada pelos romanos 500 anos antes de Cristo. Gurudeva apenas deu um toque hindu à coisa.
            
       Browne (Ex-primeiro ministro de Isabella): Apesar do escândalo do plástico e do seu romance com Lady Stella, filha de Lorde Stockwell, maior latifundiário isabelense, Singh é um socialista convicto - embora não seja marxista.
            
      Sandra (ex-mulher, vive hoje nos EUA): Ralph foi um bom marido. Sobretudo rico. Mas infiel. De toda forma, eu também fui infiel.
            
         Círculo Esportivo (Onde Singh costumava almoçar com empresários e celebridades isabelenses): Indianos, negros, latinos, judeus, árabes, homossexuais, mulheres, pobres são todos iguais. A única raça que presta em Isabella (e no mundo, por que, não?) é a raça branca indo-europeia. Claro, nós do Círculo Esportivo não comungamos de nenhum preconceito. Oh! Imagine! Nós? Racistas? Ora...

GorillazClint Eastwood (2005): 

Júpiter Maçã As Tortas e as Cucas (2009): 


R. Singh por R. Singh:
Começamos com um blefe. Continuávamos blefando. No entanto, havia uma diferença. Começamos na inocência, acreditando na virtude do cheiro de suor. Continuamos já com a consciência da pobreza e do poder. O político colonial é um alvo fácil para a ridicularização. Quero evitar o ridículo, não vou contar histórias de analfabetismo e inocência social. Não que eu queira pintar uma imagem do político colonial mais elevada ou mais perfeita do que a realidade. É que sua situação, ela própria constitui, por assim dizer, uma sátira; ela vira a sátira do avesso, leva-a a um ponto em que ela se aproxima do patético, talvez até do trágico. Nesta imensa violação, as palavras lhe vêm com facilidade, uma facilidade excessiva. Ele é obrigado a trair suas palavras. Atingindo o sucesso, ele é obrigado a pôr de lado a violação. Ele tem de se trair, e no final sua única causa é sua própria sobrevivência. O apoio que ele atraiu – não um ideal atraindo outro, e sim um rancor atraindo outro – ele termina por trair e mutilar: a emancipação não é possível para todos”. 
(V.S. Naipaul, Os Mímicos, 1967).

 PixiesLa La Love You (2005): 

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