Por Enquanto I
Por enquanto,
não sei se te chamo pelo sobrenome: que diz de onde veio, mas não pra onde vai;
pelo teu segundo nome: que sucede o primeiro, e que tu não gostas, pois foi ideia da tua mãe em homenagem ao teu pai;
ou até por aquele apelido que outro alguém inventou
e que eu gostaria de ter inventado
antes.
Mesmo assim, vou te chamando:
por enquanto.
não sei se te chamo pelo sobrenome: que diz de onde veio, mas não pra onde vai;
pelo teu segundo nome: que sucede o primeiro, e que tu não gostas, pois foi ideia da tua mãe em homenagem ao teu pai;
ou até por aquele apelido que outro alguém inventou
e que eu gostaria de ter inventado
antes.
Mesmo assim, vou te chamando:
por enquanto.
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)
Por Enquanto II
Por quanto devo esperar
Esse “por enquanto” passar?
Na verdade não devo.
Mas por enquanto, espero.
(Nátali S., aquela
que diz que o Vento suplica por poesia)
Por Enquanto III
Por enquanto, a gente só tenta:
sem deixa, nem queixa;
com o tempo a gente monta um
jeito, uma rota.
Por enquanto, a gente observa: o
espaço, as nebulosas; se acabar o tempo, a gente pausa.
(Mari G., Windy Mary Ann)
Enquanto por... I
Enquanto por ali cem soldados se armam para a
guerra
Aqui, de olhos arregalados, eu pareço a Lua e
sua irmã gêmea, que voam altas
Em todo canto há um músico que troca as
arrebentadas cordas de seu violão.
Enquanto por lá o piquete fecha uma fábrica
Aqui ela olha pro teto e enxerga o forro da
casa de alvenaria e lembra da casa quando não tinha forro e ela, pequenininha,
não trazia amores no peito e assim conseguia dormir
Em toda rua, avenida, bandeiras conduzem gentes:
formigueiro de ideologias.
Por enquanto, o mundo ali fora segue mundando:
como que na corda bamba de um circo em que a corporação dos palhaços disputa
com o solitário domador de leões a gerência da empresa
Aqui, nem ela, nem ele, ouvirão som algum que
não seja a voz um do outro.
Não dormem, embora devam... Queiram
Por enquanto, em qualquer lugar, um padre
cansado badala o sino das três da tarde junto com o das três da manhã.
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)
Questionário da vida
Imaginar Reimaginar
Pensar Repensar
Criar Recriar
Fazer Refazer
Fazer? Por que eu?
Imaginar? De que adianta?
Criar? Por que não esperamos
eles fazerem?
Pensar? Para quê?
Perguntas simples
Respostas rápidas
Muitos opinam
Poucos perguntam.
(Juliano Maciel
Vargas, estudante do 9º Ano da EMEF Alberto Pasqualini, Gravataí/RS)
Goofy Blues -10 anos de Rock n´Roll
em Gravataí: Não apenas o
CoV está em festa com suas 100 postagens, mas a banda Goofy Blues celebra no
mês de Maio dez anos de estrada!!!! Parabéns e long live rock n´roll!!!
Goofy Blues – Depois (Nossa história):
A Goofy Blues
é contemporânea da maior banda da galáxia: a MADAME SATÃ, banda em que
este Inventor
do Vento começou sua carreira de cantor e compositor.
Leia mais sobre a MADAME SATÃ na postagem do dia 20.07.2013