Nosso sarau sobre as mulheres no tempo chega ao seu bloco
derradeiro de canções com:
1)Capitu
(de Luiz Tatit, SP): Pra cantar a mais famosa
personagem da literatura brasileira, a “morena dos olhos de ressaca”, Maria
Capitolina Santiago, a Capitu, do livro “Dom Casmurro” (1899), de Machado de
Assis (1839-1908);
2)Verônica
(do C. A. Albani da Silva, este Inventor de Ventos): Pra cantar a história
da incrível virada de mesa da desconhecida Verônica, na versão para piano e voz
do Vento, claro, com a participação do Mick Oliveira arrepiando nos teclados;
3)Show
das Poderosas (de Larissa Machado ou Anitta): Pra cantar a ousadia de
muitas moças pós-modernas numa versão 1001 noites árabes com Vento!!!
Esta é uma
postagem extraordinária. Mas não é uma postagem de luto. Esta canção surgiu
como uma resposta poética e histórica à impotência e à indignação, ainda durante
a luta pela vida e pela saúde. Voltar ao seio da natureza é sair do nosso
atabalhoado tempo histórico para entrar na serenidade do tempo infinito. Além
do que, não há doença que possa ser maior do que a VIDA. Por isso é pra MARIA
que canto!
Oyá Iansã, que rege tempestades e relâmpagos com vento, fogo e paixões do rio
Níger
Seguimos
o ventoso sarau “Pimenta Cor de Rosa” em homenagem às mulheres no tempo. Nas
canções abaixo, a sensualidade das e o amor pelas mulheres. Primeiramente, na
releitura do ponto de terreira, “A Deusa dos Orixás”, imortalizado pela voz de Clara Nunes
e revisitado no acústico
maresia, Navegantes de 2014, pelo CoV, cantamos sobre um triângulo
amoroso: retire os nomes de santos e ponha Ana, Marcelo e Adriano e a história
será a mesma. Triângulos amorosos de verdade possuem a fórmula 2v + 1d = 2 x 0:
dois varões mais uma dama = um casal feliz vezes um solitário chupando dedo na falta de coisa melhor,
como manga, por exemplo. Segundamemente, a balada “Colar”, escrita pelo Inventor do
Vento, C. A.
Albani da Silva, em 2011, e terceira faixa do disco do CoV, lançado
em 2013: poesia lírica para a beleza barroca duma brejeira rapariga de verão.