Ramalhete
de flores de fogo (que a chuva apagou)
C.
A. Albani da Silva, o Inventor do Vento
Sempre
gostei das mentiras que você dizia pra mim
Sempre
assisti aos filmes que você achava ruim
Sempre
sonhei com aquele beijo que você não me deu
Sempre
rezei pra todos os deuses que você nunca creu
Sempre
bebi todas as doses que você rejeitou
Sempre
lutei por utopias que você tantas vezes negou
Sempre
reli aquele livro que você nunca acabou
Mas
ainda assim, sinto falta de ti (4x)
Sempre
ri das piadas mais tolas nas horas impróprias
Mas
nunca engoli a vergonha de artimanhas inglórias
E
nunca esqueci daquilo tudo que outros tantos logo esquecem
Eu
nunca pedi nada daquilo que você não pudesse me dar
Vejo
a verdade como algo relativo, mas nem tanto assim (2x)
Sempre
busquei um samba blues no lugar desse seu pop tão
frívolo
Mas
nunca evitei saborear desse teu doce veneno no umbigo
Do
amargo provei quando colhi a tempestade que outro alguém semeou
Vou
lhe entregar um ramalhete de flores de fogo que a chuva apagou
Mas
ainda assim, sinto falta de ti (4x)
*
Faixa do álbum "Cavalgando o Vento", gravado entre
Julho de 2012 e Agosto de 2013, no Estúdio LACOS, em
Cachoeirinha/RS, com a produção de Cleiton Amorim e
apoio do FUCCA (Fundo da Cultura de Cachoeirinha).
**
Do capítulo XIII do livro “Contos Pra Cantar do Inventor do
Vento”.
Ficha
técnica da canção:
Letra,
Música, Voz: C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento
Violões,
Guitarras, Vocal de Apoio: Mick Oliveira
Sopros: João
Cândido
Baixo,
Bateria, Percussão e Teclado: Daniel "San"
Técnico
de Áudio: Luan Henrique
Produção: Cleiton
Amorim
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