Shakespeare
nasceu em 23 de abril de 1564;
Shakespeare morreu em 23 de abril
de 1616; Na Inglaterra.
23 de abril virou DIA do LIVRO e do
AUTOR!
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CoV
canta a "CANÇÃO para OTHELLO":
Peça
de Shakespeare de 1604 sobre a tragédia do
General Othello, o
mouro
E Desdemona, a filha do senador de Veneza...
Um lenço
que transforma o ciúme em ódio
Recalques que se alimentam de
xenofobia
E as lindas frases, de pura sabedoria, de
Iago
Cruelmente, ele usa todo seu conhecimento
Para ferrar
com a vida alheia...
No Arraial FolkPunkSertanejo do CoV a trilha sonora é pra cantar a mitologia da roça: lobisomi sendo assombração que sai do mato em noite de lua, disse meu velho tio versado em cachorro.
O CAUSO DO LOBISOMI (Meu velho tio)
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)
Auuuuuuul (2x)
Meu velho tio que virou “lobisomi”
O “homi” é uma fera
É uma fera o “homi” (2x)
Meu tio coronel de estância
No sertão distante do pampa loooooonge
À noite a Lua se encheu
Ele se esqueceu que era gente
E se pôs a uivar
(Refrão)
Não, não tinha, não
Não tinha pulga, não, não, não
Meu velho tio só tinha 06 “irmão”
E não foi batizado como deve ser
Todo o cristão
(Refrão)
Auuuuuuul (2x)
Meu velho tio que virou “lobisomi”
O “homi” é uma fera
É uma fera o “homi”
Meu velho tio que brigou
Com a minha tia
Deixou a louça suja na pia
Foi dormir com os cachorros
Chamaram o padre pra benzer
Mas ele não quis nem saber
Só pediu um osso pra roer
Mas deram pra ele foi
Uma bala de prata.
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Albani: Voz e guita
Mick: Baixo
Alemão: Batera
Antonio: Flauta
QUERIDA PODE CRÊ (c. a. albani da silva, o inventor do vento)
Eu ando fora de moda nem sei o que se passa na televisão Eu nem sei de que grife, eu só tenho gripe em qualquer estação Talvez não seja um gato, mas eu tenho um bafo de leão E quando chego em casa, entro pela janela, pois levaram o portão
Se você acha a minha vida louca Mais louca é você que Paga as contas todo mês em dia Mas não sabe por quê E isso tudo é um grande tédio, querida, pode crer Talvez não tenha o teu remédio, mas sei o que te faz sofrer
Eu chego sempre atrasado, pois no calendário é tudo invenção Eu tô sempre por fora, pois o espaço de dentro já encheu de montão Talvez não seja bonito ou o cara mais rico deste país Mas te confesso, querida te dou uma margarida e te faço feliz!
Se você acha...
Eu vou armar minha rede à sombra de uma árvore digital E acender duas velas com a bituca de cigarro que achar no quintal Quando trocar o teu carro por uma bicicleta ou um burrico alado Fico de ponta cabeça pra ver se vejo o mundo assim desvirado
Se você acha a minha vida doida Mais doida é você que Paga as contas todo mês em dia Mas não consegue viver E isso tudo é um bayta tédio, querida, pode crer Talvez não tenha o teu remédio, mas sei o que te faz sofrer (Capítulo XIV, p. 69, do livro "Contos Pra Cantar")