Peter Newell, Alice in Wonderland, 1890
Em
1865, portanto, há 150 anos, na Inglaterra, o professor, matemático e
entusiasta da fotografia Charles Lutwidge Dogdson, conhecido como Lewis Carrol (1832 – 1898) lançou o
mais estranho e fascinante dos livros para crianças: Alice no País das Maravilhas.
Em 1871, foi a
vez de bolar uma continuação: Alice do
outro lado do espelho.
Descendo pela
toca do Coelho Branco com Alice encontraremos sonho, surrealismo e muitos
personagens legais.
Cavalgando o Vento
canta então um pouco desse universo fantástico em “Para quando Alice acordar”.
Para quando Alice acordar
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do
Vento)
O Mestre Gato sumiu
Com a cartola do Chapeleiro que
Ficou doido
O Chapeleiro chamou
A Lebre Louca pra beber um chá
De desaniversário
A Lebre Louca quem viu
Um Coelho apressado
Procurando a sua Rainha
Sonhar não custa nada
Então aproveita que é de graça
E enquanto dorme
O Coelho Branco tocou
A corneta pro Exército do naipe
De Copas
O batalhão de cartas se embaralhou
Ao pintar a roseira branca
De carmim
Da roseira saiu
A Lagarta Azul que ofereceu conselhos
Ao Tweedlee Dee
Sonhar não custa nada
Então aproveita que é de graça
E enquanto dorme
O Tweedlee Dee não sabia
Se era ele ou Tweedle Dum
Quem sabia
Da história da Morsa faminta
E seu amigo ainda mais faminto
O Carpinteiro
O Carpinteiro lembrou
Do banquete de ostras que
A Morsa devorou
Sonhar não custa nada
Então aproveita que é de graça
E enquanto dorme
Uma flor do jardim cantou
A pedidos
Da ave Dodô
O Dodô dançando fechou
A boquiaberta
Da porta
O negócio às vezes é
Encolher
Pra depois se espichar
E Dinah ronronou
Quando Alice acordou
De mais um sonho febril
Ah! De mais um sonho febril
Para quando Alice acordar (4x)