quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Para quando Alice acordar: 150 anos do livro “Alice no País das Maravilhas”

Peter Newell, Alice in Wonderland, 1890 
                                  
         Em 1865, portanto, há 150 anos, na Inglaterra, o professor, matemático e entusiasta da fotografia Charles Lutwidge Dogdson, conhecido como Lewis Carrol (1832 – 1898) lançou o mais estranho e fascinante dos livros para crianças: Alice no País das Maravilhas.
        Em 1871, foi a vez de bolar uma continuação: Alice do outro lado do espelho.
        Descendo pela toca do Coelho Branco com Alice encontraremos sonho, surrealismo e muitos personagens legais.
         Cavalgando o Vento canta então um pouco desse universo fantástico em “Para quando Alice acordar”. 

Para quando Alice acordar
(C. A. Albani da Silva, o Inventor do Vento)

O Mestre Gato sumiu
Com a cartola do Chapeleiro que
Ficou doido

O Chapeleiro chamou
A Lebre Louca pra beber um chá
De desaniversário

A Lebre Louca quem viu
Um Coelho apressado
Procurando a sua Rainha

Sonhar não custa nada
Então aproveita que é de graça
E enquanto dorme

O Coelho Branco tocou
A corneta pro Exército do naipe
De Copas

O batalhão de cartas se embaralhou
Ao pintar a roseira branca
De carmim

Da roseira saiu
A Lagarta Azul que ofereceu conselhos
Ao Tweedlee Dee

Sonhar não custa nada
Então aproveita que é de graça
E enquanto dorme

O Tweedlee Dee não sabia
Se era ele ou Tweedle Dum
Quem sabia

Da história da Morsa faminta
E seu amigo ainda mais faminto
O Carpinteiro

O Carpinteiro lembrou
Do banquete de ostras que
A Morsa devorou

Sonhar não custa nada
Então aproveita que é de graça
E enquanto dorme

Uma flor do jardim cantou
A pedidos
Da ave Dodô

O Dodô dançando fechou
A boquiaberta
Da porta

O negócio às vezes é
Encolher
Pra depois se espichar

E Dinah ronronou
Quando Alice acordou
De mais um sonho febril
Ah! De mais um sonho febril

Para quando Alice acordar (4x)

Nenhum comentário:

Postar um comentário