Georg
Eisler, Jazz in Montana, 1994
Mãe
Nana falou: “Num é assim
um Rolling Stone, mai mininu, tu já inventô bocadinhu de blues desde piá. E
bem que ocê pudia bolá uma pleilista ae no youtúbio pra módi nóis se adiverti um
poko nesses dia tão infame que ocorre”.
Sempre obedecendo aos caprichos de Mãe Nana, escolhi 07
blues numa retrospectiva artesanal, que começa lá na banda Madame Satã, quando
este cantador nem sabia aparar os bigodes, vai até a dupla lunática Barata
Atômica & Formiga Nuclear, chegando aos atualmentes do Cavalgando o Vento
(CoV).
*(Notas por Prof. Linduarte Cantor)
Sukie Jones:
O adolescente deve de ser um primitivo, expressionando-se, por vezes, no
gritedo das suas músicas. Foi assim com a ópera-rock “Pornô Cor de Rosa”, da
banda Madame Satã, em 2002.
Pelos cinco mil
alto-falantes: Garota, rua, uísque e violão: os segredos de um bom blues,
existencialista. 2004.
O blues do cachorro magro:
O anarquismo é a última salva-guarda da utopia. 2004.
Só quem me ama é a minha
mãe: Uma homenagem da banda Madame Satã, Gravataí/RS, em 2004, a
uma das mães do blues: Alberta Hunter
(1895 a 1984).
Vocês vão ter que me aturar:
Existem por aí muitos tricksters:
Hermes no lombo do vento grego; Exu Legba mamando nas tetas da Mãe África; a
Lebre e a aranha Anansi na savana dos leões depois que passa o Saara; o Rei
Macaco voador de nuvens nas montanhas da China antiga; Tanuki, o guaxinim por
dentro da túnica das gueixas japonesas; o Corvo, o Coiote procurados sem
recompensa no velho Oeste pelo gaudério Pedro Malasartes. 2004.
Nana (Blues): Mãe Nana é a que teve 140 filhos e determinou o
destino de cada um deles quando que os ia parindo ao som do blues do samba e do
brega, suas paixões de toda uma vida, bem comprida, aliás. 2011.
História do
Bugio na Selva de Pedra: Registro ao vivo em festival de
cantadores que caminham sobre as águas e rolam no lodo dos
rios Mississipi, Gravatahy e Guayba: Canções que nascem do barro. 2016.
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