quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Os BLUES do Inventor do Vento

Georg Eisler, Jazz in Montana, 1994

            
            Mãe Nana falou: “Num é assim um Rolling Stone, mai mininu, tu já inventô bocadinhu de blues desde piá. E bem que ocê pudia bolá uma pleilista ae no youtúbio pra módi nóis se adiverti um poko nesses dia tão infame que ocorre”.
            Sempre obedecendo aos caprichos de Mãe Nana, escolhi 07 blues numa retrospectiva artesanal, que começa lá na banda Madame Satã, quando este cantador nem sabia aparar os bigodes, vai até a dupla lunática Barata Atômica & Formiga Nuclear, chegando aos atualmentes do Cavalgando o Vento (CoV).

                                                                                      *(Notas por Prof. Linduarte Cantor)

Sukie Jones: O adolescente deve de ser um primitivo, expressionando-se, por vezes, no gritedo das suas músicas. Foi assim com a ópera-rock “Pornô Cor de Rosa”, da banda Madame Satã, em 2002.


Pelos cinco mil alto-falantes: Garota, rua, uísque e violão: os segredos de um bom blues, existencialista. 2004.

O blues do cachorro magro: O anarquismo é a última salva-guarda da utopia. 2004.


Só quem me ama é a minha mãe: Uma homenagem da banda Madame Satã, Gravataí/RS, em 2004, a uma das mães do blues: Alberta Hunter (1895 a 1984).


Vocês vão ter que me aturar: Existem por aí muitos tricksters: Hermes no lombo do vento grego; Exu Legba mamando nas tetas da Mãe África; a Lebre e a aranha Anansi na savana dos leões depois que passa o Saara; o Rei Macaco voador de nuvens nas montanhas da China antiga; Tanuki, o guaxinim por dentro da túnica das gueixas japonesas; o Corvo, o Coiote procurados sem recompensa no velho Oeste pelo gaudério Pedro Malasartes. 2004.


Nana (Blues): Mãe Nana é a que teve 140 filhos e determinou o destino de cada um deles quando que os ia parindo ao som do blues do samba e do brega, suas paixões de toda uma vida, bem comprida, aliás. 2011.


História do Bugio na Selva de Pedra: Registro ao vivo em festival de cantadores que caminham sobre as águas e rolam no lodo dos rios Mississipi, Gravatahy e Guayba: Canções que nascem do barro. 2016.



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