A
cantoria segue, desta vez, com ADAGA de PRATA:
Um
canto de inspiração mitológica sobre o machismo e o feminismo.
Uma
mulher que decidiu morrer virgem, pois sua mãe lhe ensinou que só
havia maldade nos homens...
Vuuuuush!
--------------------
ADAGA
DE PRATA
(c.
a. albani da silva, o inventor do vento)
Não
me venha com serenatas
Acordarás
assim
a
minha mãe
Ela
dorme aqui bem
do
meu lado
Com
uma adaga de prata
no
seu punho direito cerrado
Jamais
serei a sua esposa
Os
homens são todos falsos
Afirma
mamãe e a sua adaga
Eles
sempre usam
as
mesmas cantadas
E
na primeira ocasião
Cortejam
outra
Desapontando
assim
suas
namoradas
Meu
pai foi um
desses
demônios
Sempre
tão encantadores
Com
a sua corrente
de
ouro puro
Acorrentou
o coração
de
muitas meninas
Portanto
vá cortejar
outra
moça
Mais
ingênua
Torça
pra que ela
se
apaixone
Por
ti
E
sua corrente de ouro puro
Pois
eu
Eu
não quero ser ferida
Decidi
então
dormir
sozinha pelo resto da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário