segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Não há atalhos na MODERNIDADE


Não há atalhos na MODERNIDADE
*Um desabafo imaginário com o professor Fernando Haddad e com os escritores Graciliano Ramos (fantasma) e Silviano Santiago (intérprete do fantasma), no Dia das Professoras (15.10.2018), Brasil.

Aqui
Bem no DIA das PROFESSORAS
Procurando aprender 
Um pouquinho mais
Com o PROFESSOR HADDAD
Sobre CIÊNCIA POLÍTICA
(E com Graciliano Ramos, desde 1981 um fantasma)
[A visitar os sonhos do escritor Silviano Santiago
Durante a escrita de seu livo:
Em Liberdade]
Em um país gigante
Encravado na periferia do capitalismo global
Por causa da colonização moderna
Que nos fez
Agroexportadores de ponta, mas fracos
Em tecnologia
Que nos fez
Escravocratas até 130 anos atrás
Após mais de 350 anos de escravidão negra
Que manteve o LATIFÚNDIO
E a INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Por meio de diversas DITADURAS
Na Colônia, no Império,
Em 1889, em 1937, em 1964...
E que, nos últimos 30 anos
Viveu ainda mais intensas contradições
Mas que, desde a CONSTITUIÇÃO CIDADÃ de 1988
Inaugurou um ciclo de celebração da diversidade cultural
De tentativas de crescimento econômico
Com inclusão social e cidadania...
Daí veio a descoberta do PETRÓLEO PRÉ-SAL, em 2008
Que atiçou ainda mais a cobiça das máquinas de dinheiro
Do mundo moderno
E, de 2014 pra cá
Um transbordamento de RECALQUES
Das MASSAS URBANAS:
Trabalhador se achando empresário
Empresário se achando senhor de escravos
Pobre se achando classe média
Pistoleiro se achando super-herói
Barbado se achando adolescente
E fazendo arminha com as mãos:
Acreditando, por INGENUIDADE
Ou por TRUCULÊNCIA, mesmo
Que gritos de guerra, bangue bangue, virilidade
Ou bibliadas contra a fé alheia
Num comportamento de torcida de futebol (alcoolizada)
Resolvam, num canetaço, numa bravata
Ou tipo que nem PÓ de PIRLIMPIMPIM
Magicamente
O que foi causado justamente por
500 anos de cobiça capitalista atrás de lucros
Violência e machismo por dentro das famílias
Intolerância religiosa nas ruas e nas igrejas
Escravidão de índios e negros
Pessimismo e desesperança no lugar do AMOR
Que, no MUNDO MODERNO, nada mais é que:
LIBERDADE
(de fé, de pensamento, de afeto)
IGUALDADE
(trabalho digno, redução da miséria e da ostentação)
FRATERNIDADE
(diálogo, paz para resolver desentendimentos, educação pública).
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Há UTOPIA e esperança na humanidade
(mesmo em um mundo confuso, contraditório e conflituoso)
Ou há DISTOPIA e força bruta
(simplificando, banalizando a impaciência)
Só não há atalhos na MODERNIDADE.
Vuuuuush




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