Michelangelo, Pietà, 1498-1499
Dia
das Mães
Já
faz tempo, lá por 2001, Christopher Hitchens (1949-2011) foi convidado
pelo Vaticano para fazer o papel de “advogado do
Diabo” no processo de canonização da Madre Teresa de Calcutá
(1910-1997). Entre os muitos argumentos apresentados por Hitchens em resposta às perguntas
dos padres, um dos mais interessantes, contrário à canonização da missionária
albanesa que fez fama na Índia: “Ela (Madre Teresa) se opunha ferrenhamente à única
política que já conseguiu reduzir a pobreza em qualquer país – ou seja, o
fortalecimento das mulheres e seu controle sobre a própria fertilidade”.
Caminhavam os dois, Hitchens, o
repórter, e a Madre, pelas ruas de
Calcutá quando a freira expôs seus pensamentos ao jornalista inglês, conforme
publicado no artigo “O diabo e madre Teresa” do livro “Amor, Pobreza e
Guerra” (2004). Em 2003, Madre Teresa foi beatificada, estágio
anterior à canonização.
(Albani da Silva, 09.05.2012,
reeditado em 09.05.2013)
Chico César – Mama
África
(2001):
O Rappa – Me deixa
(2007):
Mães-Corujas:
IEMANJÁ: Ela é vaidosa. Gosta de frutas,
água-ardente e rosas brancas. Seu manto é AZUL.
Governa os mares. Protetora dos Navegantes. Navegar
é preciso. Viver não é preciso. No dia 02 de fevereiro, tambores que
chamam Janaína. E junto todas as sereias. Sereia não tem canela. Esta loa impressionista virou feriado
nacional. E lá vai a procissão...
Nossa Senhora Aparecida: A irmã
de Iemanjá virou padroeira do Brasil em 1930. Mas foi em 1717 que sua estátua
negra apareceu a pescadores do rio Paraíba. Não são apenas os caipiras e os
caiporas os devotos de Cida,
Nossa Senhora.
ANA
NÉRY (1814-1880): Viúva que
foi lutar na Guerra do Paraguai (1865-1870) ao lado dos filhos soldados.
Voluntária da pátria, mãe, madrinha da
enfermagem. Cuidava das feridas feitas pelas pistolas assim como Cida
cuida das feridas espirituais dos brasileiros.
(Albani
da Silva, 08.03.2012, reeditado em 09.05.2013)
O Rappa – Minha alma (a paz que eu não quero) [1999]:
O Rappa – Brixton, Bronx ou Baixada
(2005):
Pai e Mãe
J.M.G. Le
Clézio (1940) começa seu
livro “O Africano” (2004) assim:
“Todo ser humano é
um resultado de pai e mãe. Pode-se não reconhecê-los, não amá-los, pode-se
duvidar deles. Mas eles aí estão: seu rosto, suas atitudes, suas maneiras e
manias, suas ilusões e esperanças, a forma de suas mãos e de seus dedos do pé,
a cor dos olhos e dos cabelos, seu modo de falar, suas ideias, provavelmente a
idade de sua morte, tudo isso passou para nós”.
Concepção
e Nascimento
É Le Clézio
quem invoca a Mãe África:
“Os africanos
costumam dizer que não é do dia em que saem do ventre materno que as pessoas
nascem, mas sim do lugar e do instante em que elas são concebidas”.
O Rappa – Mar de Gente
(2004):
O Rappa – Súplica
Cearense
(2008): Ainda em busca de Canudos!
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