Em
1969 aconteceu
o FESTIVAL
de WOODSTOCK, em
Belém,
no interior de Nova Iorque. O maior festival de rock and roll da
História, a grande festa da CONTRACULTURA, depois da rebelião
juvenil de Maio de 1968, em Paris, na França, e noutras grandes
cidades do mundo.
Escrevi, se não estou enganado, até mesmo sem saber, pois era piá naquela época, duas composições que tratam dessa busca romântica que levou o ANARQUISMO do século XIX para o pacifismo, a cultura PAZ & AMOR, hippie, artesanal e experimental das comunidades alternativas do século XX.
Escrevi, se não estou enganado, até mesmo sem saber, pois era piá naquela época, duas composições que tratam dessa busca romântica que levou o ANARQUISMO do século XIX para o pacifismo, a cultura PAZ & AMOR, hippie, artesanal e experimental das comunidades alternativas do século XX.
LUCY
NÃO SE ESQUEÇA DE MIM, escrita em 2004, trata da ressaca após
essas grandes paixões e utopias: como é que a gente se sente quando
acorda no dia seguinte.
E
O BLUES DO CACHORRO MAGRO que surgiu às 2h15 da madrugada, num verão
da Praia de Baunilha, flutuando nos Ares dos Mares do RS, bem
provavelmente, fevereiro de 2002. A Mamica dormia o sono dos justos
no quarto ao lado e o Inventor do Vento dava seus primeiros mergulhos
nas ideias da Modernidade, sentado com o violão e livros na mesa da
cozinha.
Esse
blues canta de uma maneira impressionista (coisas da razão juvenil,
evidentemente) e embaralha conceitos revolucionários para um
nascente coração entre o anarquismo e o comunismo. No mínimo, um
coração simpatizante das promessas dos Iluministas que inventaram,
no século XVIII, a maior de todas as invenções humanas que é o
sonho utópico da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade.
O
embalo da canção foi num blues roqueiro mesmo, pois afinal, a
rebeldia irreverente e romântica do rock tal qual a negritude do
blues um dia fizeram o mundo dançar e isto, por um lado, deu que o
sistema capitalista também devorou todas as guitarras, gritos,
tambores e piadas roqueiras cuspindo mais uma nova praga-mercadoria
(a música pop), envelhecendo, talvez precocemente, essa manifestação
musical; por outro lado, porém, o rock - filho do blues das
encruzilhadas - despertou lá algumas consciências-cacholas mundo
afora, semeando fagulhas críticas & pensativas…
Essas
duas canções levaram ao meu
amigo PENSAMENTO da SILVA a anotar as seguintes perguntas que agora compartilho com vocês: 1)
Qual a utopia da utopia? 2) É possível fazer a revolução sem cair
em ditadura? 3) É possível transformar o mundo em alegria, amor e
festa? 4) Como protestar pacificamente? 5) Como unir estudante e
operário? 6) Mais comunidade e menos governo? 7) Mais indivíduo e
menos empresa? 8) Mais criatividade e menos dinheiro? 9) Como levar
sabedoria às ruas? 10) Qual a natureza da produção industrial? 11)
Qual a força do espetáculo? 12) Não pode fazer? 13) Pode fazer?
14) É permitido? 15) É possível? 16) Como seria a imaginação no
poder? 17) Qual o poder da imaginação? 18) A mercadoria é o ópio
do povo? 19) É possível abolir a sociedade de classes? 20) Viva o
surrealismo! 21) Ou o realismo é que é impossível? 22) Como abrir a
janela do coração? 23) Se as paredes têm ouvidos, os ouvidos têm
paredes? 24) O patrão precisa de mim? 25) Eu preciso do patrão? 26)
O capitalismo é corporativo? 27) O capitalismo é cultural? 28)
Autogestão? 29) Fé revolucionária, o
que é isso? 30) Pessimismo e
otimismo, o que são?
Oh
yeaaaaah!
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