Em
2016
Quando
muitos esqueletos verdeamarelos
Começavam
a sair dos armários
Fui
com Jujuba
Num
lindo ato no Largo Zumbi dos Palmares
Em
que a cultura de Porto Alegre/RS
Alertava
o tanto
De
ratos, morcegos e baratas que
Vinham
por detrás do golpe moderninho
Desses
esqueletos
Fantasiados
de impeachment contra
A
primeira mulher a presidir o Brasil
Quando
paramos na Cidade Baixa
Para
o café das 16h
Uma
singela fotografia de Jujuba
Com
seus óculos e sua xícara
Fez
me soprar o vento desta canção:
ENTRE
o GOLPE e a REVOLUÇÃO.
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ENTRE
O GOLPE E A REVOLUÇÃO
(c.
a. albani da silva, o inventor do vento)
Todo
o café já bebeu
Todas
as flores colheu
E
o óculos de sol já não está mais no rosto
A
essa moça o que foi que lhe aconteceu?
No
preguiçoso intervalo entre o golpe e a revolução
Suas
caravelas de papel
Alcançaram
a rebentação
Ela
sabia cada vez mais
A
mãe costurando lhe trazia a paz
De
tempos em tempos uma boa notícia
Ainda
que a verdade não fosse bem assim
Todo
o café já bebeu
Todas
as flores colheu
E
o óculos de sol já não está mais no rosto
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Na
flauta, Mestre Antônio
Na
batera, Alemão
Tudo
no Lab de Sons do Vento, 2018.
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Playlist
do Livro
Contos
Pra Cantar do Inventor do Vento
#42
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